segunda-feira, 8 de março de 2010

Qualquer fim

Copacabana nunca foi telenovelas emprestadas,mais será?!E se foi,e se serviu? O que comprar destas matérias copiosas em horário nobre?!A seguir,não perca as cenas do próximo capítulo ou folhetins oportunos de bangue bangue.No conteúdo de nervos degenerados,não há sentidos belos para argumentos kirkeegardianos. Conspiram os nasais com seus preços de mercado.
Os Aviões investigam fáceis a cocainomania desesperada,desenfreada,que aspira cimento branco na mesas de vidro decoradas.Todo polícia é enigmático como político de Brasília.Festas meias bocas são turbinadas de remedinhos esperançosos,migrando por quartos brancos fedentinos e apertados, descabaçando patricinhas putinhas que assinam a sociologia movediça e farsesca da classe média.Famílias falidas se escondem nos seus palácios dourados, desenhando o seu bem servido papel de perqueno-burguês e que; só sobreviverá por uma geração.Vão vender 5,6 kilos de sua carne pra fome indigesta,matar o marido no embalo do amante!O ser humano é amargo,inconvivível,e distanciado em dólares e anotações diárias de mercado.Tudo é ofício,rancor,terno e viagem pra Europa.Ninguém sabe viver,todos carregam crucifixos embriagantes.Nem punheta mecânica resolve a imprevisibilidade de paradigmas.Um assassinato e foto de primeira página não ganha mais profissão.Tem que haver egoísmo autêntico maior,privilegiatura em puxar o tapete,tem que saber andar nas pedras colubrinas de Copa,tem que vender peixe diferente,burlar retóricas másculas.Nas ruas invisíveis e sujas,tesão é pra toda esquina,não adianta domesticar o broxa em páginas de fait divers clássicos.Os bares sempre existirão e os amores abandonados também.Mulheres com calcinhas pequenas,recém-saídas do banho, e regadas de perfume que bebem varandas como bastidores;dormirão sem orgasmos, cumprindo fantasias fetichistas para ricos empresários solitários. Estas noites sem formatos e quimíca literária,preza-me a dizer sem vontade que todos são imensos filhos-da-puta,todos!A tristeza percorre,mas sem tristezas não existiriam tangos que giram em si, inimagináveis e sonhadores.
Meu ego foi perturbativo em mórbidas ruas e placas,e não sei porquê ainda tenho este costume obedecido de furtar copos americanos.
Somamos naturezas de Nosferatus desgostosos, empalidecendo-nos por sombras vistosas, em passos suspeitos corolários ao medo-(que fingimos nunca ter medo,mas sabemos fingir bem!)Não temos pátria,não temos nome!Of course bebum gigantone!Nem tive comedimentos e contestações pro dinheiro.
Ser tuas velhas crônicas,ser teus numerosos cor!Vou andar mergulhante como novo animal sem "turmas" sem arranques prêt-à-porter!No ensaio da noveleta de ácidos que esfriam botequins.Estas ruas já nem tem propriedades,nem decência,nem frivolidade.Tudo é debatido pela metade,nos inferninhos sem compromisso onde você paga migalhas.E vai dormir no baixado zero,lembrando que esqueceu de comprar cigarros pra matar a ânsia destas generosas texturas.

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