sexta-feira, 10 de julho de 2009

Invariavelmente

Estou com aquela multidão melancólica de mim,prego enferrugado apagado na massa do tijolo.
A nova raça não faz poleiro neste canto de cabelos, mal atravessa lagos discretos,combina com esquinas homúnculas,vai soando e discutindo permissões nas incredulidades.
Uma natureza de palavras oportunas lembram fichas sem idéias,majestática fisionomia de críticas,daquilo que me torna uma memória em embuste,um tracejo de carimbos piratas.Burocracia no papel que espreita aberto e; desordenado de tudo ataca avalanche de episódios.São nove horas da noite; e o que explana de respeitabilidade ou supresas é a mesquinha mão que não acha o telefone...Aberto para os ouvidos;este contentamento redescobrido de toques,se apresenta como gelo disposto,caminho regateado,intérprete de partituras inflamadas ou futuras...Mas nunca irei atender,pode tocar madrugada adentro...Tudo é crime de molduras,naquilo que toca o sentimentalismo mais eloquente, que inunda a mente mastigada como domínio.O telefone sempre tocará e eu não atendo,é um torpedo de curiosidades,de ordens,de eventual imbecilidade...Quem seria no gancho??!Meu pai...Meu irmão no Canadá frio?!Minha irmã com seus problemas deliberantes?Talvez um resumo de férias merecidas,de retrospectiva conhecida...Mas nada é tão preocupante quanto meus ossos, isto é fato conhecido...Que teimam em não ser flexíveis pra desordem míope que perturbo.
Nunca irei atender ninguém hoje,as pernas e mãos aparteadas ou inquisitivas,intactas;chegando em outro assunto penoso...Abafando reprovações de direitos,condensando necessidade de bancada covarde...Devendo explicações apenas para o vinho conhecido...Nestas tantas e encurvantes balançadas do espírito,criação nenhuma talvez virá,apenas um descontrole do peito que pede prontamente saída.
A música é convencida a sustentar sabedorias imemoriais,talvez algo que nunca irá florescer,profundezas do meu carma que se mata com o vinho tinto seco.
Mas sei que tudo é verdadeiro,que pulsa como minha veias canalizadas e recolhidas nas sombras do protesto.
Hodiernamente não sei quando interrompi o último cigarro,ou quando citei a última palavra pesada,sei que existe uma imensidão de campos e homens,vagando no encontro de rejeições como transe,como minutos eternos no divã adormecido.
Eu crio frases bem abertas pelos lábios,remediando fumaças por sentenças de pensamentos vagabundos,pelas acrobacias de versos serpenteantes,pela surdina começada nos encontros.
Deus sabe minha reprovação de habilidades,como corça ferida; planejando algo d'outro limite,imensidão de conversas pelas ocasiões,algo que na ausência lamentável de diferenças,o poeta peculiar avança locomotivas de exaustão.
Mais está sempre vivo,criança embriônica que aninha o julgamento do raciocínio, leva nova de belezas escritas no pulmão.
Tenho outra linguagem na gerência do corpo costumeiramente de créditos,e verdadeiramente sou feliz...

Um comentário:

Unknown disse...

E desse jeito continuo EU...Te amando