quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Presença provinciana

Há coisas pequenas, bem pequenas, no que age melhor nossa solidão flagelatória e interrogante,pesar de imbecil.
Abro a geladeira e fico ali,pensante;sem nada melhor de expressões ao rosto...Às vezes uma perseguição aguda de destino, talvez seja apenas isso,penso.
Mas dir-se-ia que este cruzamento entardecido entre a espera e o acaso, são chaves confidentes que; fará com que você nunca abra portas,e isso dói.
Já morri em tantos romances idiotas,daqueles preparados de desertos e barulhos comprados. A familiaridade incomoda,ergue pedras na trilha;salta de lugares torturantes e fresquinhos,uma tentação queimando o peito e deixando tudo decomposto.Como sou diferente de minhas recomendações.Sou fugitivo negro de censuras,tão perturbadamente apelante;enguiçando em diversos serviços do amor.
A presença seria tão provinciana e inteligentíssima,como esta coisinha de moralista letárgico que me identifico.
Passo semanas conferindo catálogos de erros,mas confesso...Os erros ainda são sinônimos diários de mim.Precaríssimos erros infindáveis,que publicam sonhos inimigos.Que me fala baixinho,suave,sereno,como um pássaro observando a presa do céu.
A experiência humana é tão difícil...tão triste,que o terno da noite não consegue segurar...

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