Eu não sinto mais notícias de meu mundo hoje.Abandonei minhas propriedades literárias,na pensínsula esquecida de Gibraltar.E vendi meus municípios voluntariados de idéias, pra alguma autoridade corrupta,positivamente bruta à se corromper por libras esterlinas.
Na janela do meu quarto, o sol conversa com seus registros chispantes nos meus olhos,ele ainda não entendeu que eu me vendi.
E nem me interessa sua rara beleza perfomática ou desconhecida,querendo ganhar alguma linha de contos,ou alguma essencialidade intérprete de testemunhos,abrigando-se como festas de interior na minha feia inspiração;nada disso,tudo é efemeridade triste,sem opções de evolução pra casa de meus dias desistentes.
Vai,pode ir acusando suas ponderadas luzes sobre meu despertar,pessoalmente eu nem ligo pra isso,eu ligo é pros desejos que estão por lá fora,mas hoje estou com preguiça de literatura e natureza,e por cá;me reflito melhor na altura da cama com meus dois travesseiros azuis macios.
Em nenhum momento,a curiosidade nunca se tornou tão ilegítima como agora,sim;a curiosidade
(identidade da mãe invenção)-pronuncia seu rosto escuro,porque de minhas frases não se haverá nenhum.
Nenhum vocábulo,ênclise,meridianos, e prosa oficial de espécimes,a ganhar sacudidelas de sentimentos e alma neste corpo.Estou fora de todas estas questões participativas,a única coisa que balança não é o berço,são meus pés, que se solidarizam com o nervosismo agressivo.
Na janela do meu quarto, o sol conversa com seus registros chispantes nos meus olhos,ele ainda não entendeu que eu me vendi.
E nem me interessa sua rara beleza perfomática ou desconhecida,querendo ganhar alguma linha de contos,ou alguma essencialidade intérprete de testemunhos,abrigando-se como festas de interior na minha feia inspiração;nada disso,tudo é efemeridade triste,sem opções de evolução pra casa de meus dias desistentes.
Vai,pode ir acusando suas ponderadas luzes sobre meu despertar,pessoalmente eu nem ligo pra isso,eu ligo é pros desejos que estão por lá fora,mas hoje estou com preguiça de literatura e natureza,e por cá;me reflito melhor na altura da cama com meus dois travesseiros azuis macios.
Em nenhum momento,a curiosidade nunca se tornou tão ilegítima como agora,sim;a curiosidade
(identidade da mãe invenção)-pronuncia seu rosto escuro,porque de minhas frases não se haverá nenhum.
Nenhum vocábulo,ênclise,meridianos, e prosa oficial de espécimes,a ganhar sacudidelas de sentimentos e alma neste corpo.Estou fora de todas estas questões participativas,a única coisa que balança não é o berço,são meus pés, que se solidarizam com o nervosismo agressivo.
Lá fora estão os episódios descritos,mas eu me vingo sendo várias páginas desfolhadas,e alego o canto para o humanismo cauteloso,estes que escrevam por mim,aqui dentro eu conquisto apenas batalhas de sono e lençol.
Frequentemente eu visito as bancas,mas hoje acima de tudo,fico agradecido com a confortabilidade internética.
Hoje não escreverei a minha relação com o mundo,nem as descobertas científicas,ou o último perfume que me deu tanto prazer,hoje apenas estarei na glória de um descanso,entregue o corpo num retrato de lamentos,pedindo pra que o sol apague suas idéias também...
2 comentários:
Não adianta não escrever. A gente escreve sem nem querer. E quando a preguiça vence a curiosidade, o corpo inerte nos deixa a mente a vagar por um fértil campo de idéias...
Ana Letícia
www.mineirasuai.blogspot.com
Gostei... adoro qdo vc volta às suas bases...
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