terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sempre Carl Dreyer


[Recomendo 'Dias de Ira' e o 'Martírio de Joana D'arc']

Carl Theodor Dreyer,sem dúvida nenhuma;foi um dos nomes mais expressivos e importantes, dentro do cinema.
Este senhor dinamarquês, que sempre vivenciou a experiência máxima da religiosidade nos seus filmes,do bem e do mal,de Deus e o diabo abraçando repentinamente nossas retinas;e cercando idéias metafóricas diferenciadas à nossa moral;constrói e anima,uma realização da razão amiúde em tela.Ele sabia transmitir com sutilezas e coragem,a delícia descomunal da fotografia, da imagem;sem que para tanto,precisasse representar pelos personagens, inúmeros diálogos febris.
Era tão bom,que de poucas legendas se vestia, preferia com maior zelo, expressões;e abria outras dimensões à temática dos seus filmes.Conhecido como 'o grande cineasta da vida interior' seu primeiro tabalho realizou-se em 1918,e conta-se histórias de que no Martírio de Joana D'arc,teria deixado a protagonista Falconetti quase louca,devido a excessiva carga de expressões faciais que deveria conter a personagem.
Bergman mais tarde faria escola com ele,dando continuidade ao cinema nórdico transparente e; assimilando de forma clássica,as metafísicas de diferenciações de angústia, que pode desencadear o acerto certo da história do cinema.

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