segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Heróis imaginários


[Porque nunca sabemos ser heróis...]

Uma típica família americana, de classe média suburbana estadunidense; vive em crise, mas amparadamente disfarçada pela rotina,e que é quebrada por total quando a morte do primogênito querido;Matt (Kip Pardue) é provocada.
A partir daí, os membros que dividem o mesmo teto, vivem suas dores de conformismos diferenciados.O pai Ben(Jeff Daniels)-sempre fora uma pai ausente e desconhecido;tratando todos com total diferença.E que se torna um fantasma total diante destes, após a morte do atleta;desligando-se de toda as responsabilidades, aproveitamento e interpretação dentro da própria trama.O ator poderia ter sido bem melhor aproveitado no roteiro, e que peca por total em tal condição. A única cena que protege e marca a personagem coadjuvante, é o contato companheiro com o filho, quando o abraça; e briga por sua paternalidade coerente.Depois de um desabafo constante por parte de Tim (Emile Hirsch).
Já Tim, é um garoto que vive com seus problemas de adolescência, questionando os conceitos filosóficos da vida, tentando compreender o sentido de estar naquela família e mundo.
A mãe Sandy (Sigourney Weaver)-é uma mãe que guarda um segredo que poderá comprometer todos os entes familiares.E vive a se portar como uma mulher totalmente infantil, brigando constantemente com sua vizinha,e passando por situações constrangedoras;inclusive roubando maconha do seu filho.
Penny (Michelle Williams, a Jen do extinto Dawson’s Creek)-estuda fora e aparece sempre aos feriados,distanciando-se assim dos problemas alheios que envolvem a família.
A temática do filme nos mostra, com variadas formas, uma compreensão acima das dores isoladas;e o sofrimento incomum que cada um possui.Nos mostra que o desfecho desta auto-destruição familiar, poderá voltar a ser novamente construída, se tantas questionações do dia-a-dia estranhos, forem reformuladas.Nos mostra o quanto podemos ser imbecis, e tratar o sentido da vida com estímulo depressivo generalizado,apoiando-nos em relacionamentos interpessoais esfacelados, a ordem do passado que não tende a fenecer.
Destaque em especial pelas referências musicais no contexto do filme.Ao Pearl Jam, quando um trecho da letra de Alive é lido como se fosse um poema escrito por uma garota suicida, ao Nirvana e aos Smashing Pumpkins (para sacar essa, fique de ouvidos atentos na cena da festa).
Ponto para o estreante Dan Harris como diretor, de apenas 26 anos e que; já participou como co-roteirista de( X-Men 2 e do vindouro Superman Returns)

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